Indústria Calçadista Brasileira

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Expo Riva Schuh deve gerar mais de US$ 32 milhões para calçadistas brasileiros

Feiras de Moda

Expo Riva Schuh deve gerar mais de US$ 32 milhões para calçadistas brasileiros

Feiras de Moda – Expo Riva Schuh : a indústria calçadista brasileira iniciou 2023 com boas negociações no mercado internacional. A edição de inverno da Expo Riva Schuh, em Riva del Garda, na Itália, terminou com a comercialização de 680 mil pares, que geraram mais de US$ 9 milhões para as 57 marcas presentes na feira, que ocorreu entre 14 e 17 de janeiro. Somando as expectativas em negócios que ficaram alinhavados na feira, o número salta para 2,15 milhões de pares e US$ 32,2 milhões. A participação do Brasil foi promovida pelo Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Durante os quatro dias do evento, 8,6 mil visitantes de mais de 100 países circularam pelos corredores da mostra. A delegação brasileira esteve entre as quatro maiores delegações de fora da Europa desta edição. Segundo a analista de Relacionamento da Abicalçados, Aline Maldaner, a presença verde-amarela foi recorde nesta edição. “Os brasileiros estão muito bem posicionados na Expo Riva Schuh, seguimos mantendo o espaço conquistado e estamos crescendo. Sabemos que, historicamente, temos mais sucesso nas edições de verão da feira em decorrência do nosso tipo de produto, mas pudemos observar resultados bastante aproximados ao da edição de junho de 2022 (verão), o que deixou a maioria dos expositores muito satisfeitos com a participação no evento, alguns deles, inclusive, falando de resultados melhores que o esperado.”

A quantidade de compradores que visitaram a feira foi superior em 7,5% em relação à edição anterior, conforme a organização. “Recebemos mais de 100 países. Grandes compradores internacionais vieram conhecer o que os mais importantes produtores de calçados do mundo estavam apresentando nesta que é uma grande vitrine”, salienta Gianpaola Pedretti, gerente geral da feira, ao dizer que a participação brasileira é muito importante. “Reunimos os maiores representantes da indústria calçadista mundial e o Brasil, como um dos maiores produtores, se destacou entre os expositores.”

Abre Aspas

“Recebemos compradores de diversos países e conseguimos, pela primeira vez, avançar em um mercado que é muito difícil: o japonês. Fechamos pedidos de amostra para esse comprador do Japão e também para a Espanha, Itália, Polônia, Inglaterra e Estados Unidos.”, destaca o diretor comercial, Fred Giteau.

“Tivemos pedidos fechados e de amostras com Israel, Singapura e Reino Unido. Não teríamos abertos esses clientes se não tivéssemos participado”, afirma a gerente de exportação, Mariana Martins.

“A feira ficou acima das nossas expectativas. Tivemos dois pedidos confirmados in loco, um deles com uma quantidade bastante expressiva para a empresa e muitos pedidos de amostra para países como Oriente Médio, Grécia, Israel, Bulgária, Inglaterra, Líbia e Bélgica”, comenta o gerente de exportação, Alessandro Oliveira.

“A feira recebeu compradores efetivos. Apesar de o movimento não ter sido tão intenso quanto o que estamos acostumados, todos estavam muito interessados em fazer negócios”, pontua coordenadora de exportação, Lismeire Santos,